sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas



Galera, foi um prazer inenarrável estar com vcs este ano acompanhando este louco mercado que é, de longe, o que gera discussões mais "apaixonadas" (que por vezes passam do limite, mas pra isso Deus inventou a figura da moderação).

Agradecendo tb a todos os blogueiros da lista aí ao lado, o que há de melhor na blogosfera (ô termo fora de moda) brasileira, que sempre tem um conteúdo de qualidade.

Que Papai Noel traga tudo de bom, pra todos, que os especuladores ganhem muito $, e que os consumidores comprem seus imóveis a preço de banana. Essas duas coisas são auto-excludentes, o bom velhinho não poderá agradar a todo mundo né? Pelo menos não ao mesmo tempo...

Abs

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Off: Vc trocaria uma aposentadoria por 6 carros?

Os leitores escrevem nos comentários:
"CDI é uma insanidade", "Viva o CDI!"...

Fico matutando aqui: quanto o cara tinha que ter em cash em 94 p/ ter R$ 1 milhão hoje?

Well, segundo o site do BCB, CDI deu 2.080% no período (dois mil e oitenta por cento, não é erro de digitação). Ou seja, com 45k resolvia. Claro que 45k em 94 não era o que é hoje, mas pra comparação, compraria 6 carros populares pelados (7,5k cada). Hoje 6 carros iguais daria uns 150k.

E aí, guardar 6 carros por 17 anos e se aposentar "milionário" (*)?

(*) Hoje isso rende uns 0,5% a.m. acima do IPCA, tirando IR fica só uns 0,35%, ou 3,5k, longe da renda de um "milionário". Não quero entrar nesse mérito.

Abs

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vendo Leblon, Selva de Pedra 110k... Em 1996

Selva de Pedra, alto, indevassável, garagem, 110k
Joana Angélica, 3 qtos, 180m2, 2 deps, gar, 210k
Vieira Souto, 4 suítes, 360m2, 3 vagas, 670k
Ipanema 290m2 4 quartos, 296k

Antes que perguntem:
INCC de 14/04/1996 até hoje: 241,9% (calculado aqui)
CDI: singelos 1.174,9% (site do BCB)

Abs

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Multiplan compra terreno na Barra da Tijuca

Multiplan (administradora de shoppings, entre eles o Barrashopping) compra terreno na Barra por 6k o m2. Parece muito caro (lotes residenciais custam menos de 2k/m2 no bairro), mas talvez um terreno com autorização p/ atividade comercial seja mais caro mesmo. Não sei, só uma suposição.

Estimando que um terreno p/ fins residenciais custe o mesmo, e que dê pra construir 4 prédios, de 20 andares cada, com 10 aptos por andar, isso daria uns 289k por apto, referentes ao terreno. Uma bela grana.

Um apto de 70m2 custaria mais uns 87,5k, supondo o m2 de alto padrão (R$ 1250,00). Fonte: CUB.

Ficaria faltando os custos de administração da construtora, o projeto, o custo das áreas comuns e mais outros que não me ocorrem agora.

Ao m2 atual um apto. de 70m2 vale uns 490k.

Segue a notícia:

http://www.infomoney.com.br/multiplan/noticia/2290287-aquisicao+terreno+rio+janeiro+pela+multiplan+positiva+estrategicamente

SÃO PAULO - A aquisição de um terreno de 36 mil metros quadrados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, pela Multiplan (MULT3) foi considerada positiva pela Ativa Corretora. A operação, anunciada na última sexta-feira (16) teve valor de R$ 231 milhões, aumentando o estoque de terrenos da empresa para desenvolvimentos futuros da companhia de 583 mil metros quadrados  para 619 mil metros quadrados.
Segundo a analista Julia Monteiro, a aquisição deste terreno é relevante para empresa, não só por ter uma área extensa, mas também por estar localizado estrategicamente ao lado de outros empreendimentos da companhia. Ele está situado em área contígua ao shopping Village Mall, em área onde o número de escritórios e o fluxo de pessoas está aumentando. Julia lembra que a companhia, que não é alavancada, dispunha no terceiro trimestre de R$ 533 milhões de caixa.
A companhia pretende usar a área para expandir o Village Mall, e também construir edifícios corporativos integrados aos centros comerciais da empresa. A Multiplan ressalta que, depois da aquisição desse terreno, terá estacionamentos para mais de 12 mil veículos e área construída superior a 550 mil metros quadrados.
Este é o local do futuro VillageMall:

Não sei que área contígua seria essa, talvez eles não tivessem ainda toda a área que está delimitada aí na Wikimapia.

Update: é a área do Walmart:

"Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2011 - A MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS S.A. (BM&FBOVESPA:MULT3) anuncia a compra de um terreno de 36 mil
m na Barra da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro. A area, ocupada atualmente pelo
hipermercado Walmart, e contigua ao Village Mall - shopping Center da Companhia
em construcao - e se estende da Avenida das Americas ate a Lagoa da Tijuca."

http://www.infomoney.com.br/multiplan/noticia/2289722-multiplan+anuncia+compra+terreno+mil+metros+quadrados+rio+janeiro

Abs

Magnata russo compra apartamento mais caro de NY por US$ 88 milhões

Nota rápida:

"Magnata russo compra apartamento mais caro de NY por US$ 88 milhões"
"Cobertura de 625 metros quadrados tem 10 quartos e 17 armários. Propriedade é a mais valiosa da história do mercado imobiliário de NY."
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/magnata-russo-compra-por-us-88-milhoes-apartamento-mais-caro-de-nova-york.html

USD 140k/m2... Esse não serve pra dizerem que tá mais caro Rio do que NY :)

Abs

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Lançamentos no Rio de 2004 a 2011

Tirado do site da ADEMI:

Tabelas originais:

2010 foi o topo, mas 2011 tá igual, pois o 2º semestre costuma ser melhor que o primeiro. Somando os 2-3 anos do ciclo de construção normal, teremos a maior entrega de unidades nos anos entre 2012-14.

Vou tentar fazer um consolidado por bairros em breve.

Abs

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A preferência por imóveis novos ainda é minoria entre os brasileiros

Entre uma briga e outra lá no Bolha, aparece algo relevante:

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2011/12/12/internas_economia,282416/a-preferencia-por-imoveis-novos-ainda-e-minoria-entre-os-brasileiros.shtml
A maioria dos imóveis financiados no Brasil é de usados. Na Caixa Econômica Federal, eles representam 52% do total, enquanto os novos ficam com 48%. Embora sejam a minoria, o percentual das unidades recém-construídas no bolo dos financiamentos bancários tem aumentado. Em 2002, elas correspondiam a 36% do volume concedido. 
Os brasileiros têm financiado imóveis bem mais caros. Entre 2003 e 2011, o valor médio dos imóveis adquiridos com a linha de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo(SBPE) saltou de R$ 78 mil para R$ 179 mil, uma elevação de 177,5%. Nos financiamentos com recursos do FGTS, esse preço médio subiu de R$ 37 mil para R$ 89 mil, 143% a mais. 
Para o vice-presidente de Governo da Caixa, José Urbano Duarte, não é só a disparada dos preços dos imóveis que explica essa alta significativa em oito anos. “Além da melhoria da renda e do emprego, as facilidades do crédito, com redução das taxas de juros, aumento do percentual que pode ser financiado e maiores prazos, permitiram às pessoas adquirirem apartamentos ou casas maiores e melhores”, afirma. O valor médio financiado, que pode chegar a 100% do imóvel, é de R$ 135 mil no caso das linhas da poupança e de R$ 65 mil para as do FGTS.
De casamento marcado, a auxiliar administrativa Mariana Lais Fernandes, 24 anos, optou por comprar um imóvel já pronto. Mas isso só foi possível por causa da facilidade de obter crédito. “Não conseguiria comprar à vista”, diz. A cerimônia será realizada só em 2013, mas ela não quis correr riscos. “Fiquei com medo de comprar na planta e ter dificuldades na entrega”, explica. Ela financiou o apartamento em 30 anos, mas pretende quitá-lo em 10. “Depois disso, quero comprar outro imóvel.”
Atrasos
A preocupação de Mariana com a entrega é o problema que muitos consumidores enfrentam ao adquirir imóvel na planta. Pelo menos 30% dos empreendimentos estão com as obras atrasadas no país e não serão entregues no prazo contratado, conforme números da Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic). Em São Paulo, o Ministério Público firmou termo de compromisso com as empresas do setor para incluírem, nos contratos, a previsão de pagamento de multa e de valor equivalente ao aluguel, se o comprador for locatário, em caso de atraso, que ultrapasse o prazo de tolerância previsto. É comum as construtoras fixarem uma data de entrega, mas estipularem um período adicional, sem qualquer ônus para elas — em geral, de 90, 120 ou 180 dias — , para disponibilizarem as chaves.
“O problema agora está maior porque, com o ‘boom’ da construção, muitas empresas pegaram obras acima da sua capacidade”, admitiu o presidente da Cbic, Paulo Simão. Para evitar aborrecimentos que podem, inclusive, culminar com a não entrega da unidade e a falência da construtora, o consumidor precisa se cercar de cuidados. “É preciso saber mais sobre a empresa e seu histórico”, diz o advogado Tiago Antolini, especialista em direito habitacional. Ele aconselha também verificar a situação do terreno e do projeto perante o governo local.
Direito assegurado
O Judiciário tem assegurado os direitos dos consumidores e concedido indenização mensal em caso de descumprimento do prazo de entrega pelas construtoras, além de proibir a cobrança de uma série de encargos que são devidos somente a partir das chaves, como taxa de condomínio. Em decisão em 11 de maio deste ano, a Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) estabeleceu que o cliente tem direito à indenização, equivalente a 0,5% do valor do imóvel, a partir do terceiro mês de atraso até a data efetiva de entrega das chaves. Ela admitiu como prazo de tolerância, sem ônus para a construtora, apenas dois meses, necessários para obtenção de habite-se perante o governo local.
Em verde: um erro de cálculo na matéria, de 78 pra 179k é um aumento de 129% e não 177%.

Abs

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Valor:Armadilhas da febre de Miami

Notícia meio antiga, mas pra quem não viu vale a pena:

http://www.bcfadm.com.br/blog/?p=1993

A combinação real forte e imóveis ainda com preços baixos tem levado muitos brasileiros a comprar uma casa ou apartamento nos Estados Unidos. O destino mais procurado é a Flórida, com preferência sobre Miami e Miami Beach. O problema é que muitos estão adquirindo imóveis no exterior sem avaliar a parte fiscal, tanto americana quanto brasileira. Se a compra for feita em nome da pessoa física, por exemplo, em caso de morte, o imposto de sucessão e outros tributos podem chegar a quase metade do valor do imóvel. E nem sempre os recursos desembolsados lá fora podem ser compensados aqui no Brasil.
Os números mostram que os brasileiros estão entre os maiores compradores estrangeiros de imóveis na Flórida, atrás apenas dos canadenses. Dados da Associação Nacional dos Corretores (NAR) revelam que os brasileiros representavam em agosto deste ano 8% dos adquirentes internacionais na região. Só para se ter ideia, no ano passado, a fatia era de 3%. E, segundo a NAR, calcula-se que 55% a 60% dos imóveis em Miami sejam vendidos hoje para estrangeiros, principalmente do Brasil.
Muita gente inclusive opta por vender suas casas de veraneio no Brasil e buscar outra em Miami. Mas poucos tomam conhecimento de que, conforme a legislação americana, o imposto na transferência de um imóvel para um herdeiro pode atingir até 47% do valor de mercado dele, alerta Aloysio Vasconcellos, presidente da Westchester Financial Group, consultoria americana que atua nas áreas de proteção de ativos, planejamento sucessório e tributário internacional. E o pior: esse imposto de sucessão deve subir para até 55% em 2013.
Por isso, vários brasileiros têm procurado realizar a aquisição em nome de uma pessoa jurídica. A pessoa abre uma empresa no exterior – de preferência num paraíso fiscal, porque é mais barato – e, em seguida, monta uma companhia nos Estados Unidos. E é essa empresa americana que comprará o imóvel. Como uma empresa não morre, não há imposto sobre sucessão, explica Samir Choaib, sócio do escritório Choaib Paiva e Justo Advogados.
Mas isso quer dizer que a abertura de uma empresa no exterior para a aquisição do imóvel é sempre o mais indicado? Não necessariamente, ressalta o advogado. Se o objetivo da pessoa é comprar o imóvel para obter ganhos no curto prazo, ou seja, revender em seguida a um preço maior, a aquisição como pessoa física é mais recomendada.
Isso porque o imposto sobre ganhos de capital nos Estados Unidos é, em geral, de 15%, valor que pode ser compensado aqui no Brasil. “Mas, caso essa seja a opção, a pessoa deve se precaver fazendo um seguro de vida no exterior para o herdeiro pagar o imposto de sucessão caso ocorra um acidente fatal com o proprietário do imóvel”, diz Choaib.
E como fica na hora de fazer a declaração de imposto de renda (IR)? Por exemplo: a pessoa física compra um imóvel no valor de US$ 1 milhão e, naquele dia, o dólar estava a R$ 1,80. Deve-se, então, colocar na declaração o imóvel adquirido no valor de R$ 1,8 milhão, o que representa US$ 1 milhão. “E não se deve alterar mais; se a pessoa ficar cinco anos com o imóvel, ela vai repetir essa informação no imposto de renda durante cinco anos”, diz Choaib. “Quando ela vender o imóvel, deverá recolher 15% de IR nos Estados Unidos e no Brasil também, mas em virtude de acordo de compensação, ela não pagará mais nada aqui.”
Já para os brasileiros que não pretendem vender o imóvel tão cedo, querem deixar para os filhos ou mesmo têm a intenção de alugá-lo, o mais indicado realmente é fazer a aquisição via pessoa jurídica. Nesse caso, o contribuinte deve declarar apenas a empresa que possui na hora de fazer a declaração do imposto de renda. Se, mais tarde, a casa for vendida, o IR pago nos EUA sobre ganho de capital será de 15% a 35%, dependendo do tipo societário da empresa americana.
Se uma casa de R$ 1,8 milhão for vendida mais tarde por R$ 2,8 milhões, ou seja, com ganho de capital de R$ 1 milhão, a empresa americana investidora terá de pagar o imposto nos Estados Unidos. Se a alíquota for de 15%, será o equivalente a R$ 150 mil. Na hora de trazer de volta para o Brasil os R$ 850 mil restantes (R$ 1 milhão – R$ 150 mil) e passar os recursos para a pessoa física, será preciso pagar 27,5% de IR aqui via carnê-leão.
A maior parte dos brasileiros que compra um imóvel na Flórida procura apartamentos de dois quartos de frente para a praia em Miami Beach, Brickell ou Sunny Isles, conta Cristiano Piquet, dono da Piquet Realty, corretora imobiliária especializada em representar e assessorar brasileiros que querem comprar imóveis em Miami. “Hoje, paga-se, em média, R$ 7,5 mil por metro quadrado nos apartamentos novos, enquanto antes pagava-se de R$ 15 mil a R$ 20 mil”, diz. Segundo ele, todos os seus clientes estão abrindo empresas lá fora e realizando a aquisição no nome da pessoa jurídica. “Numa empresa, é possível abater até as despesas de viagem a fim de que o lucro seja reduzido e o imposto, menor.”
Mesmo no caso daqueles que compram um imóvel com o objetivo de alugar e obter rendimento extra, é preciso ter muita atenção, pois o investidor pode acabar se frustrando, alerta Vasconcellos, da Westchester. Diferentemente do que ocorre no Brasil, ao alugar um apartamento, o pagamento do condomínio não é responsabilidade do inquilino e, sim, do proprietário, assim como os tributos e os outros encargos, ressalta o executivo.
Segundo Vasconcellos, um apartamento em Miami Beach é alugado hoje por US$ 1,6 mil, em média, para um condomínio médio de US$ 1 mil. O proprietário, então, deve procurar fazer também um seguro de responsabilidade civil. Isso porque se um vazamento no seu apartamento molhar uma obra de arte do vizinho, a pessoa estará coberta. Daí, pagando-se o condomínio, seguro e impostos, sobra US$ 200 ou US$ 300 para o proprietário. “Longe da badalação, no entanto, é possível lucrar um pouco mais”, diz.
“Já vi várias pessoas comprando imóveis em Miami sem qualquer consultoria e, depois, terem problemas por conta disso”, afirma Matias Alem, presidente da BRG International, empresa de vendas de imóveis em Miami. “Às vezes, compra-se um apartamento num condomínio antigo e, mais tarde, o proprietário é chamado para realizar um aporte para fazer uma pintura ou um concerto qualquer no prédio”, diz. “A pessoa pode comprar um imóvel com condomínio de US$ 600,00 e, de um mês para o outro, passar a pagar US$ 1 mil.” Por isso, diz ele, é importante consultar um corretor de confiança, que conheça a região, e que vai checar, num sistema integrado, a condição do imóvel.
Além de analisar todas essas variáveis, os brasileiros têm de ficar atentos ao fato de que, além da tradicional declaração de imposto de renda, é preciso fazer também a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior no Banco Central (BC). A obrigação precisa ser feita por toda pessoa física ou jurídica residente no país que tiver ativos de valor igual ou superior a US$ 100 mil no exterior no dia 31 de dezembro do ano anterior.
Fonte: Valor










































































Abs

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Fipe-Zap de novembro/2011: repique em Ipa/Leblon?

Há exatos 3 meses atrás, verificamos neste post, a queda mensal de preços em Ipanema, acompanhada do aumento repentino da amostra (estoque)...

Pois bem, infelizmente (ou felizmente, depende pra quem) acontece que a figura dos sonhos dos "bolhistas" não se completou na divulgação de novembro do Estatísticas Zap:

Segundo o índice, recuperou de uma vez só o que tinha levado três meses p/ cair... A amostra diminuiu, teria sido a primeira desova dos especuladores?

Vale lembrar que nos EUA, os preços fizeram o topo por volta de 2006, para cair só em 2008, andaram de lado por dois longos anos. Dureza p/ que quer comprar e está esperando o estouro da "bolha"...

Abs

São Paulo: Preço de casa de alto padrão despenca

Promovendo comentário do leitor Me:

"Preço de casa de alto padrão despenca"
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,preco-de-casa-de-alto-padrao-despenca,94791,0.htm

"De setembro de 2010 ao mesmo mês de 2011, o metro quadrado passou de R$ 9.642 para R$ 2.640."

Na minha humilde opinião deve ser caso isolado (ainda que a média tenha caído, mas bem menos). Quem mora no Rio já viu diversos eventos de selvageria, violência, arrastão e bala perdida, em vários bairros, incluindo muito nobres, e o que acontece é que o vendedor prefere deixar passar uns meses e o assunto "esfriar", para então tentar vender por um preço normal.

Em tempo, o Fipe-Zap não mostra essa queda, pelo menos não no Morumbi. O preço pedido não foi afetado, aparentemente...

Abs

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Até morrer está caro no Rio...

Um programa humorístico de sábado à noite diria que os jazigos estão "pela hora da morte"...

Link: http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=8&idnot=68160
  • Cemitério tem m² 4 vezes mais caro que Leblon

  • No São João Batista, valor é de R$ 73 mil e, no bairro da zona sul, de R$ 16 mil


  • R7

    Uma pequena área de Botafogo, bairro da zona sul do Rio, com vista livre para o Cristo Redentor, chama a atenção pelo preço e localização: o m² mais caro do Estado - cerca de R$ 73 mil - fica no cemitério São João Batista. O valor é quatro vezes maior do que o m² no bairro mais caro do Rio, o Leblon, onde a média do m² é de R$ 16.608, segundo levantamento da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) em parceria com o site Zap Imóveis, divulgado neste mês.
    Segundo a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, a venda de espaços em cemitérios públicos é ilegal. No entanto, é só chegar em um dos 13 cemitérios administrados pela Santa Casa de Misericórdia no Rio e pedir informações sobre compra de jazigo para obter todos os detalhes necessários.
    O preço médio de venda de sepulturas tipo carneiro, de 3 m² (1 m x 3 m), onde cabem dois caixões e cerca de 12 caixas de ossos, é de R$ 220 mil no meio do São João Batista, cemitério onde estão os restos mortais de personalidades como a cantora Carmem Miranda e o aviador Santos Dumont.

    Entretanto, o valor pode chegar a R$ 600 mil para quem estiver disposto a ter uma capela ou um mausoléu com capacidade para até seis caixões, além das caixas de ossos, próximo à entrada principal (veja abaixo mapa dos cemitérios).
    Para a Santa Casa, não há falta de espaço no São João Batista, hipótese para o alto valor cobrado. No entanto, o R7 visitou os principais cemitérios do Rio e ouviu de funcionários que quase não há mais lugares para construir sepulturas. Segundo eles, as que são colocadas à venda são rapidamente negociadas.
    Segundo a concessionária, há uma tabela de preços para venda e compra de jazigo que varia de acordo com o cemitério e a localização. Ainda de acordo com a Santa Casa, essa lista é emitida para funcionários pela própria prefeitura. Já a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, tem uma versão diferente.
    O secretário Carlos Roberto Osório diz que a comercialização é proibida. O decreto 28.915, de 2007, alterou os artigos 6º, 10º, 11º e 129º do decreto E 3.707/70, especificando que a venda de jazigos só é permitida em cemitérios particulares.
    - Em cemitérios públicos, não há a possibilidade de uma concessionária vender algo que não é dele. Os 13 cemitérios pertencem ao município. O que é permitido é a transferência de concessão de uso entre particulares. A Santa Casa é uma simples permissionária e só tem a obrigação de registrar em seus livros. Ela não pode fazer esse tipo de negociação. Não pode fazer corretagem.
    Ainda segundo Osório, a compra de concessão por tempo indeterminado de jazigo acontecia no passado. Hoje, não é mais permitida. A norma atual é de aluguel por três anos. Após esse período, a família deve reclamar os restos mortais. Caso nenhum parente compareça, a Santa Casa exuma e incinera os ossos.
Abs

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Off topic: importadores de carros, mais um infame capítulo do lucro Brasil

Totalmente Off topic.
Na Quatro rodas de novembro último:


Resumindo o drama: com o aumento do IPI sobre importados, o preço teria que aumentar 28% caso fosse integralmente repassado ao consumidor. Ocorre que aumentou bem menos que isso, indicando uma margem de lucro anterior obscena.

Um exemplo citado é o VW Tiguan, que custava 101k antes e passou p/ 110k, deveria ter ido a 129k. De onde saíram esses 18k de diferença?? É claro que eles continuam tendo lucro senão saíam da brincadeira, porém tinha MAIS DE 18% de lucro antes...

O que eu não entendo é como se sustenta uma margem tão grande num mercado competitivo, com dezenas de marcas entre nacionais e importados. Cartel? Entre tantos players? Difícil. Porque raios nenhum deles diminui a margem p/ esmagar a concorrência?

E isso foi com os importados, imagina os nacionais! Lembrando que chineses e coreanos, pagando Imposto de Importação e vindo do outro lado do mundo chegam aqui a preços competitivos aos nacionais. O argumento de "mão de obra muito barata" até é válido para os chineses, mas não os coreanos (acredito).

O bode expiatório tradicional (carga tributária) não explica sozinho isso, pois imposto todos pagam.

Por algum motivo o BR aceita um preço mais alto e as regras de mercado são bypassadas...

Abs

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Artigo do BCB sobre índices de preços de imóveis

http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2011/03/ri201103b3p.pdf

Box do relatório de inflação de março de 2011. Leitura interessante p/ quem procura estudar o assunto, fala sobre os tipos de índices (estratificação, venda repetida, avaliação, e regressão hedônica), e os índices que dispomos no BR, o Fipe Zap e o IGMI-C.


O gráfico do IGMI-C, acima mostra uma valorização anual do capital (linha azul), oscilando entre 5 e 15%, portanto abaixo dos residenciais, que tem valorizado (talvez seja mais adequado "explodido de preço") 20, 30 ou até 40% a.a. no Rio, SP ou Brasília nos últimos tempos...

Abs