terça-feira, 6 de março de 2012

Fipe-Zap de fevereiro/2012

Saiu o Fipe-Zap de fevereiro.

http://www.zap.com.br/imoveis/fipe-zap/

Direto ao ponto (pra quem é do Rio):

  • Zona Sul A estagnada há uns 6 meses;
  • Zona Sul B ainda sobe, sem o vigor anterior;
  • Barra e Recreio a todo vapor (correndo atrás do prejuízo em relação à Z Sul?);
  • Jacarepaguá/Freguesia também subindo com força (mesmo motivo do anterior, mas em relação à Tijuca?);
  • Tijuca/Méier ainda subindo, mas perdendo força.

Abs

6 comentários:

Frank disse...

eu tendo a concorcar um pouco com os bolhistas de q o FipeZap talvez esteja perdendo relevância.

muita gente tá percebendo q os preços astronômicos são estória da carochinha, no sentido de q se consegue bons "descontos".

tem um relato lá no Bolha interessante de um cara q fez uma oferta de 1,8 MM por uma casa na Gávea anunciada a 2,8MM.

o prorietário não aceitou, acho q ele subiu para a 2MM e a casa acabou venddia por 2,2MM para outra pessoa.

estamos falando de um "desconto" de + de 20%.

Andre disse...

É possível (ou provável) isso mesmo, sempre foi falado, até mesmo pelo coordenador do FipeZap, que em momentos de reversão o gap Preço Pedido-Vendido pode aumentar dos tradicionais (chutando) 5-10% para 15-20%.

Abs

Frank disse...

"Pedido-Vendido pode aumentar dos tradicionais (chutando) 5-10% para 15-20%"

eu acho q é por aí....

mas esse mindset de olha X e enxergar 0,7.X é para os nossos olhos treinados.

muita gente realmente acredita q os preços de negociação final são realmente aqueles - talvez considerem o tradicional e pré-bolha desconto de 5%~10% e só.

Eduardo disse...

Caros

De fato, as experiências internacionais mostram que índices baseados em preços anunciados seguem muito bem os preços transacionados em momentos de estagnação ou de boom, mas em momentos de depressão podem sim apresentar um 'delay', por conta do que se chama de 'maior rigidez' nos preços anunciados. Isso não invalida o índice, apenas aponta para a necessidade de termos mais indicadores no mercado. Por outro lado, depender dos dados de bancos ou cartórios implica em ter que esperar algo como seis meses entre o imóvel ser anunciado e a informação estar disponível para o cálculo do índice.

Mais ainda, vale lembrar que no Brasil (i) obter informações sobre os preços dos imóveis continua sendo bastante desafiador e (ii) o FipeZap vem mostrando um queda importante na alta dos imóveis. No RJ, tínhamos mais de 3% de alta ao m~es e hoje estamos na casa dos 1%; se olharmos as taxas de janeiro e fevereiro dos anos anteriores, veremos que existe um componente sazonal neste mês. Finalmente, é nítido que muitos dos bairros que lideraram a alta nos últimos anos vêm se acomodando, enquanto outros agora vem crescendo. Isso é perfeitamente normal na dinâmica urbana, e esperar que um comportamento particular de um conjunto de bairros seja o mesmo do comportamento da cidade soa ingênuo. O que muitos analistas e comentaristas esquecem é que o Rio é mais do que Leblon, Ipanema e Barra. Aliás, os dois primeiros pesam cerca de 5% cada no índice da cidade, e a Barra cerca de 9%; ou seja, 80% da variação do índice está fora desses bairros...

Abraços
Eduardo Zylberstajn

Ricardo disse...

Quais bairros estariam na zona sul A e B?
Parabéns pelo blog

Andre disse...

"Zona Sul A ou B" são termos nada técnicos que usamos informalmente pra designar basicamente:

A: Leblon, Ipa e Lagoa, e forçando um pouco Gávea e Urca.

B: os demais, com foco especial nos grandes (Copa e Botafogo)

Abs