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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Curiosidades sobre bolhas pelo mundo

"Nos anos 20, a Flórida vivenciou um grande boom imobiliário. A população estava crescendo e havia uma escassez de habitações. Notícias de que investidores tinham dobrado ou até triplicado seu capital começaram a atrair mais especuladores. Facilidades de crédito estimulavam ainda mais o processo de alta. Há casos de terrenos que custavam US$ 800 mil em 1923 e que foram vendidos por US$ 1,5 milhões em 1924 e por US$ 4 milhões em 1925. No topo do boom, havia 75.000 corretores de imóveis em Miami, ou seja 1/3 da população da cidade. Evidentemente, a festa terminou. Em 1926, já não podiam ser encontrados novos compradores. Os especuladores se desesperaram e começaram a baixar os preços. Um colapso aconteceu. 

No Japão, entre 1955 e 1990, o valor dos imóveis aumentou mais de 75 vezes. Em 1990, o valor de todas as propriedades era estimado em quase 20 trilhões de dólares, mais de duas vezes o valor de mercado de todas as ações em Bolsa no mundo. Os Estados Unidos são 25 vezes maiores do que o Japão, mas o conjunto de imóveis japoneses chegou a valer 5 vezes o conjunto total de imóveis americanos. Teoricamente, se alguém vendesse Tóquio inteira, poderia apurar quantia suficiente para comprar todos os imóveis dos Estados Unidos. Só o valor atribuído ao Palácio Imperial japonês era suficiente para comprar todos os imóveis da Califórnia. Em 1990, se você vendesse todos os campos de golfe do Japão, teria condições de comprar a Austrália inteira. O que alimentou isso? A crença de que nunca se perde dinheiro com imóveis. E os que têm interesse em promover essa lenda são capazes de elaborar vários tipos de argumentos para sustentar os preços. Mas só por algum tempo. O colapso aconteceu em 1990, quando o Banco do Japão aumentou as taxas de juros para conter a inflação. A lei da gravidade de Isaac Newton voltou a funcionar no mercado de imóveis japonês." 

Fonte: livro de Mauro Halfeld



Abs

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Comparação das bolhas japonesa e americana

Na falta de assunto sobre a "bolha" brasileira...

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Dá pra ver que, entre 1985 e 1991 (qdo fez o topo) a bolha japonesa inflou 175% (nas 6 maiores cidades), um ritmo médio de 18% a.a.

6 anos depois, em 1997, tinha caído cerca de 50%, um senhor crash, porém só foi voltar ao ponto de 1985 lá no final do grafico, 2004, mais 7 anos...

Obs.: não sei se o grafico usa valores reais ou nominais.

Abs

domingo, 10 de julho de 2011

Crashs de imóveis pelo mundo - Percentual e duração

Seguindo um link tirado lá do "bolha":
http://2.bp.blogspot.com/-qQCbxx5E3jw/Te2cMdxEWlI/AAAAAAAAAGg/HIhGyZ21sTc/s1600/housing-price-declines.png


Achei o livro de onde foi tirada a imagem no Google Books (pág 227), o livro se chama This time is different: eight centuries of financial folly, parece ser interessante...

Curioso é q gráfico tem crashs que eu nunca tinha ouvido falar, como por ex. Colombia em 1998 (nada menos de 50% em coisa de 6 anos).

E tb não tem nenhuma queda de 40% em 1 ano e meio, que seria a "vontade do povo" por aqui (vide a enquete).

Update: Pra quem não percebeu (como eu), a queda é em termos reais, e não nominais.

Abs