Só olhar lá hoje (link aqui):
"Valor de imóveis de quatro ou mais quartos despenca em Brasília – O pequeno investidor"Baseado em que? No Fipe-zap?? Ora pois não estou a entender mais nada...
kkkkkk.
Abs.
Um espaço para discutir SERIAMENTE o mercado imobiliário brasileiro.
Being early is the same as being wrong
Quem não previu a alta não pode prever o fim dela
"Valor de imóveis de quatro ou mais quartos despenca em Brasília – O pequeno investidor"Baseado em que? No Fipe-zap?? Ora pois não estou a entender mais nada...
Limite para compra de imóvel com o FGTS pode subir para R$ 750 mil
Em mais uma medida para estimular a economia, o governo avalia aumentar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que o trabalhador pode comprar com o seu saldo do FGTS, tanto à vista como financiado dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que tem juros menores.Imóvel de até R$ 500 mil fica mais raro e longe em SP
Aumento de limite do FGTS em compra de imóvel divide opiniões
Preço de imóvel novo teve forte alta entre 2009 e 2012 em SP; veja valores por bairroA medida é uma reivindicação antiga das construtoras e que estava engavetada. Segundo a Folha apurou, nos últimos dias, porém, ela entrou na pauta de discussão do governo diante da necessidade de criar mais estímulos para reanimar a economia.Tecnicamente, a medida está pronta e tem a simpatia de Guido Mantega (Fazenda). A palavra final caberá a Dilma Rousseff. Com seu aval, o governo precisará aprovar resolução no CMN (Conselho Monetário Nacional, presidido por Mantega). Oficialmente, o órgão diz considerar adequado o teto de R$ 500 mil.
Uma preocupação apontada por técnicos é o impacto que a medida poderá ter nos recursos do fundo.Mas parecer da Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, repassado à Fazenda, estima que só 0,2% dos cotistas atuais se enquadrariam na faixa de renda compatível com imóveis desse preço.Além disso, os saques adicionais para compra de moradia foram projetados em cerca de R$ 700 milhões, o que não foi considerado nenhuma "sangria".Em razão desse temor, uma proposta que surgiu foi a de elevar o valor apenas em grandes capitais, como São Paulo, Rio e Brasília, onde o preço do imóvel subiu muito nos últimos anos, mas há dúvidas sobre restrições legais.CLASSE MÉDIAArgumenta-se que a medida seria positiva sobretudo para a classe média e movimentaria empresas com foco na construções de moradias mais caras que as realizadas no Minha Casa, Minha Vida.Na avaliação de técnicos do governo, a elevação faria um universo maior de trabalhadores ter acesso a juros mais baixos, mesmo que não usem o FGTS na hora da compra. Apesar de a taxa máxima dos imóveis financiados no SFH ser de 12%, hoje, segundo o governo, o valor cobrado varia de 7,5% a 10,5% ao ano.Outra avaliação é que a mudança permitiria uma atuação mais forte dos bancos privados, que costumam financiar imóveis de valor próximo do teto atual de R$ 500 mil. Os financiamentos da Caixa, principal agente financeiro do setor e com público alvo de menor renda, ficam em torno de R$ 300 mil.
Muito se tem falado sobre a bolha imobiliária que estaria para estourar (ou mesmo já teria estourado) no Brasil. Eu mesmo já publiquei aqui vários artigos sobre o assunto: Os preços dos imóveis estão exagerados no Brasil?, Bolha Imobiliária no Brasil?, Ainda a bolha imobiliária no Brasil, Sugestão aos crentes da bolha imobiliária, Preços dos imóveis no mundo. Uma sinalização de que o fim já estaria próximo (e não estou aqui falando do calendário Maia…) seria a dificuldade pelas quais as incorporadoras estão passando. De fato, o número de lançamentos despencou de um ano para cá, em função de vários fatores: queda de vendas, estouro nos custos da mão-de-obra, inadimplência, expansão sem planejamento. Para desovar os seus estoques, algumas incorporadoras estariam dando descontos de 10%, 20%, até 30% sobre os preços praticados anteriormente. Isto caracterizaria, sem sombra de dúvida, o esvaziamento da tal Bolha Imobiliária.Nessas coisas de economia, eu particularmente prefiro olhar os dados agregados. Evidências anedóticas servem, quando muito, para hipnotizar a platéia, enquanto o fenômeno analisado está bem longe daquele caso extremo. Os preços na Vila Nova Conceição, em São Paulo, ou no Leblon, no Rio, podem ou não ser parâmetros para um fenômeno mais generalizado. Mas somente saberemos se isto é verdade ao analisarmos os dados agregados.No Brasil, infelizmente, não temos muitas estatísticas neste campo. Para falar a verdade, temos apenas uma: o índice FIPE-ZAP de imóveis, que se baseia nos anúncios de venda e aluguel de imóveis, e não no preço efetivamente praticado no fechamento do negócio. De qualquer forma, considero ser este índice um bom indicador da variação dos preços, ainda que possa dar uma falsa sinalização sobre o nível dos preços. Assim, podemos duvidar que o preço do m2 na Vila Nova Conceição esteja hoje valendo R$ 10.744, conforme o índice aponta. Afinal, na hora de fechar o negócio, é possível que haja um desconto em relação ao valor anunciado. No entanto, a variação de 86% desde janeiro de 2008 (ou 14% ao ano) parece ser mais confiável. Afinal, não haveria motivo para ter ocorrido uma variação significativa no spread entre o preço anunciado e o preço fechado na negociação durante este período. Aliás, podemos observar quase a mesma variação no Leblon (82% ou 13,4% ao ano).- Ah Dr. Money, você quer me convencer que os preços dos imóveis só subiram 14% ao ano nesses dois bairros? Não é o que eu tenho visto…Pois é, por isso comecei com a história dos dados agregados vs. evidências anedóticas. Nós podemos conhecer casos particulares, ouvir falar de negociações mirabolantes, o tal “dizem que está valendo”. Eu prefiro dados agregados, que é o que o FIPE-ZAP fornece. E não tenho motivo para duvidar da idoneidade ou da capacidade técnica da FIPE. Por isso, se você acha que esses números da FIPE-ZAP são um engodo, então não há nada mais a fazer neste artigo. Tudo o mais que eu escrever daqui em diante será baseado neste índice.Uma medida muito utilizada por aqueles que defendem a existência de uma bolha imobiliária é a razão entre o aluguel e o preço de venda do imóvel. Quanto menor esta razão, maior seria a distorção do mercado. O índice FIPE-ZAP também tráz os preços médios dos alugueis em São Paulo. No entanto, não é possível calcular diretamente a razão aluguel/preço de uma maneira agregada, pois não existe a informação do preço médio para a cidade inteira, mas apenas para os bairros. Por exemplo, no Leblon, esta razão, em janeiro de 1998, valia 6,3% ao ano. Já em setembro de 2012 vale 6%. Já na Vila Nova Conceição, em janeiro de 1998 a razão valia 7,3% ao ano. Em setembro de 2012 vale 3,4%. Ou seja, a julgar por esses dados, houve uma valorização bastante acentuada na Vila Nova Conceição, mas não no Leblon.Mas, como eu disse, prefiro os dados agregados. Não é possível calcular a razão diretamente para uma cidade como um todo, mas é possível sim calcular quanto essa razão variou no tempo. O índice FIPE-ZAP de alugueis valorizou-se 79,7% na cidade de São Paulo entre janeiro de 2008 e setembro de 2012. Já o índice de preços de imóveis valorizou-se 151,9% no mesmo período. Portanto, houve sim, de maneira agregada, uma diminuição da razão aluguel/preços nestes últimos quase 5 anos, em cerca de 40%. A pergunta é: foi razoável esta diminuição?Para responder a esta questão, é necessário entender a natureza deste fenômeno. Quem aluga um apartamento está em busca de uma remuneração para o seu capital. Mesmo que não seja um investidor, o dono do imóvel sempre tem a opção de vendê-lo e aplicar os recursos no mercado financeiro. Claro, não se trata de uma opção simples, dado que o imóvel, muitas vezes, é o único bem do proprietário, além de não contar com liquidez imediata. Mas, sem dúvida, o estabelecimento do preço do aluguel guarda relação com as taxas de juros praticadas no mercado financeiro, nem que seja apenas para balizar a decisão.Pois bem, uma forma de considerar o aluguel é fazer o paralelo com uma NTN-B de longo prazo. Assim como o imóvel, a NTN-B tem duas propriedades:1. Rende um “aluguel”, que é o cupom pago semestralmente.2. Valoriza-se. Quando a taxa do cupom cai, o papel valoriza-se imediatamente, pelo efeito da marcação a mercado.Estas mesmas duas propriedades estão presentes no imóvel: ele rende um aluguel, além de se valorizar no tempo. Ao se comparar os preços dos imóveis com os preços das NTNs-B, estamos ao mesmo tempo considerando o aluguel pago e a valorização causada pela queda das taxas de juros. Vejamos, então, um gráfico comparando simplesmente o preço de uma NTN-B com o preço dos imóveis em São Paulo, segundo o índice FIPE-ZAP. Escolhi a NTN-B 2045, pois considero o investimento em imóveis como de longo prazo:Considerei ambos os ativos começando em 100 em janeiro de 2008. Quem tivesse comprado uma NTN-B nesta data, estaria com uma valorização de mais de 4 vezes o capital investido, ao passo que a valorização média dos imóveis em São Paulo não passou de 2,5 vezes neste período. Ou seja, uma parte considerável da valorização dos imóveis ocorreu pela simples queda acentuada das taxas de juros neste período.Podemos observar o mesmo fenômeno de outra maneira: comparando o cupom das NTNs-B com a razão aluguel/preço dos imóveis. Neste caso, estou apenas comparando o item 1 acima entre estes dois ativos. Como disse acima, não é possível calcular a razão aluguel/preço agregado. No entanto, é possível calcular a variação. Vamos então assumir que, hoje, a razão aluguel/preço esteja no mesmo nível do cupom de uma NTN-B de 10 anos, aproximadamente 4% ao ano. Vejamos, então, no gráfico a seguir, a variação do cupom e da razão aluguel/preço ao longo dos últimos quase 5 anos:Note que, de fato, houve uma redução significativa na relação aluguel/preços. Mas houve uma redução ainda mais significativa do cupom das NTNs-B! Ou seja, esta é mais uma evidência de que a valorização dos preços dos imóveis é um fenômeno causado, entre outros motivos (aumento do crédito e aumento da renda da população, por exemplo) pela queda brutal das taxas de juros nos últimos anos. Assim, com todo o respeito pelos que acham o inverso, considero que, com talvez algumas exceções localizadas, não estejamos em meio a uma bolha imobiliária. O que não significa, de maneira nenhuma, que os preços subirão no futuro o que subiram no passado recente. Significa, apenas, que os atuais níveis de preços são sustentados em alguns fundamentos bastante sólidos, entre os quais a queda das taxas de juros.
A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta terça-feira (6), alterações nas condições do seu consórcio imobiliário. A taxa de administração da modalidade foi reduzida de 18% para 16%, e o limite das cartas de crédito foi ampliado de R$ 300 mil para R$ 700 mil. O prazo para pagamento também foi alterado, de 120 para 200 meses.Outros bancos também já haviam aumentado o limite da carta de crédito dos consórcios imobiliários. Em março, Banco do Brasil e Itaú Unibanco, assim como a Caixa, mais que dobraram o valor máximo, para R$ 700 mil.As adequações são uma resposta para a atual realidade do setor imobiliário, ressalta o diretor de Consórcios da Caixa, Maurício Maciel.— O mercado de crédito cresce de forma acelerada, bem como a venda dos imóveis. Isso faz com que o consumidor aproveite a queda na taxa de juros para adquirir a casa própria ou um imóvel maior — explica.De janeiro a outubro de 2012, as vendas do consórcio imobiliário da instituição registraram um aumento de 35% em cotas comercializadas em relação ao mesmo período do ano passado. O consórcio imobiliário da Caixa possui cartas de crédito a partir de R$ 30 mil, com prazos de 120, 150 e 200 meses, conforme o valor do crédito. Mais informações sobre o produto podem ser obtidas no site www.caixaconsorcios.com.br.
Há seis casos de isenção total de IR sobre o ganho de capital em transações de venda (ou transferência) de imóvel. De forma resumida, são eles:
Brazil house price hikes continue, despite bubble fears
Brazil’s property market is overvalued by around 50%, claim Capital Economics, who have produced a whole raft of terrifying reasons why disaster hangs like a cliff over the Brazilian property market. Yet house prices in Brazil continue to rise, with household incomes surging and an expanding mortgage market making finance easier to than ever to access.House prices in São Paulo rose by 18.8% during the year to July 2012, according to the FIPE ZAP Index of Dwelling Price Offers (12.9% adjusted for inflation). Price increases in Rio de Janeiro were even greater, up 19.8% (13.9% in real terms) during the same period.From January 2008 to July 2012, average house prices in São Paulo and Rio de Janeiro rose by 144.1% (91.7% in real terms) and 178.2% (118.4% in real terms).Rough data suggests most of the price-rises over the past year to end-Q2 2012 have occurred at the top and the bottom, based on average prices of units sold by Cyrela Brazil Realty, Brazil’s largest developer:
- Super-economic segment: house prices rose 31.1% to BRL 3,161 (US$ 1,554) per sq. m.
- Economic segment: prices fell 2.2% to BRL 3,198 (US$ 1,573) per sq. m.
- Middle segment: prices rose 0.02% to BRL 5,044 (US$ 2,480) per sq. m.
- Mid-high segment: prices rose 10.1% to BRL 5,465 (US$2,688) per sq. m.
- High-end segment: prices rose 21% to BRL 8,583 (US$ 4,221) per sq. m.
Two major international sporting events are helping to arouse foreign interest in Brazil - the hosting of the 2014 Soccer World Cup, and the 2016 Olympics. With these two upcoming big events, some say the housing market boom will last till 2017.
Property sales for the first half of 2012 were up slightly by 2.6% on the previous year, to 11,900 units, according to the Sindicato da Habitação (Secovi-SP), and in contrast, the total sales value fell by 1.5% to BRL 6 billion (US$ 2.95 billion).“There’s a psychological margin that Brazil real estate enjoys at the moment due to the oil discoveries off the coast of Rio, the World Cup and the Olympics, which makes Brazil very attractive to foreign investors at the moment,” says Marcus Vinicius de Oliveira, executive director of Consul Patrimonial.“But after 2017 Brazil will still have its oil discoveries, but the World Cup and Olympics will be done with and foreign investment into Brazil will slow as a result.”Capital Economics’ case for a bubble
For over the year now, a US-like credit bubble has been feared to exist in Brazil. The country’s economic growth is slowing, and the wider global environment is not encouraging, with Europe’s sovereign debt crisis worsening, and Asia slowing.Capital Economics argues that the situation is now critical:
- Although credit as a share of GDP is low by developed world standards, Brazil has experienced a large jump in credit growth, which doubled from 25.8% in January 2005, to 50.6% in June 2012;
- Brazil’s debt service burden eats up 23% of disposable income, up from around 10% of income in 2005, according to a recent IMF report. The US’s debt service ratio stood at 18% when the credit bubble burst in 2007, up from 12% in 2000.
- Default rates have started, to rise reaching 7.8% in June 2012
- Capital Economics estimates that housing could be overvalued by around 30% to 50%.
Brazil’s consumer credit explosion resulted from a 10-year economic boom and increased domestic consumption, especially among the poorer classes. Mortgage credit, in particular, has been pushed by banks to homebuyers, especially to low and mid-income first-time homebuyers who are very sensitive to interest rate movements. Despite being at a historic low of 8%, Brazil’s key interest rate remains high, and a rise in rates could make first-time buyers struggle to finance their mortgages.The International Monetary Fund (IMF) however points to risk-mitigating factors:
- Relative to international standards, Brazil’s credit-to-GDP ratio remains low. The benefits of macroeconomic stabilization and gains in financial inclusion make up a significant portion in the recent credit expansion;
- Credit expansion has slowed in recent months, especially household credit. The estimated credit-to-GDP ratio has fallen significantly from its 2009-peak;
- Banks are seemingly resilient to adverse shocks;
- Bank supervision is strong. If the bubble bursts, the impact of any price decline on the wider economy may be somewhat moderated by the low share of housing loans in banks’ loan portfolios, the (IMF) notes.
The rise of the middle class
Brazil’s president Dilma Rousseff has been pushing Brazil further on the road to development charted by Lula da Silva’s, lifting many Brazillians from poverty unto the middle class. The successful poverty reduction program has led to real average incomes rising by 9% from 2002 to 2012, according to the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).“What I want my legacy to be is this country to be increasing middle class, to be highly competitive and highly educated,” Rousseff told Forbes.In 2011, 54% of Brazilians were middle class, up from 34% in 2004, according to Cetelem BGN and Ipsos Research Institute –a total of 103 million middle class Brazilians, who account for 46% of the country’s purchasing power. Rousseff predicts that around 60% of Brazilians will be middle class by 2018.The expansion of Brazilian middle class has made it real estate’s target market, replacing wealthy international buyers who used to dominate the market in major cities like São Paulo and Rio de Janeiro.Developers like Cyrela (a develop with a 10% market share in São Paulo and 25% share in Rio de Janeiro) have shifted from luxury projects, to the “economic” and “middle” segments, i.e., to middle-class buyers.Out of the 27,690 units launched by Cyrela in 2011, 7,155 units (26%) were for the super-economic segment, 9,690 units (35%) for the economic segment, and 1,500 units (5%) for the middle segment.In contrast 2,227 units (8%) were for the mid-high segment and 7,388 units (26%) for the high-end segment. In 2006, mid-high (48%) and luxury (5%) segments made up more than half of Cyrela’s launches.Housing credit is expanding; mortgage market remains small
Lula’s pro-market reforms have greatly helped expand Brazil’s mortgage market. The first big break was the government’s approval of fiduciary alienation, whereby the buyer becomes the owner of the property only after it has been fully paid. The bank or lending institution holds ownership of property, while the loan is being repaid.This gives banks security, if buyers default. In the past, banks were reluctant to lend to households, because Brazilian courts were biased in favour of borrowers.Brazil’s new Housing Finance System (SFH), offers households an opportunity to turn their higher incomes into mortgage payments. SFH had experienced over the past few years, an increase in housing finance volumes, which wasn’t attained during regarded SFH’s best years in early 1980’s.According to a Warnock & Warnock (2008) study, out of a stock of 54 million housing units, around 9.5 million of them were financed under the SFH, while most were produced by homeowners themselves. Although a small number, the amount of financed units were already high considering the country’s small mortgage market.The SFH’s resources are administered by Caixa Economica Federal (CEF). Medium and high-income families use the Cadernetas de Poupança (CP) or private savings accounts. The Fundo Garantia por Tempo de Servico (FGTS), which are employees’ monthly private accounts, is used for low-income housing.In June 2012, the CEF announced the expansion of 30 to 35 years maximum terms of home financing. Interest rates were also reduced from 9% to 8.85% for properties funded by the SFH. Depending on the level of relationship with Caixa, the rate could reach 7.8%. Those out of SFH, the rates were reduced from 10% to 9.9%, or may even reach 8.9%.Brazil’s mortgage market remains small at 3.8% of GDP in 2011, up from 1.4% in 2005. On the other hand, financial system credit for housing increased by five times from BRL 29 billion (US$ 14.1 billion) in 2005 to BRL 200 billion (US$ 97.7 billion) in 2011.In June 2012, financial system credit for housing expanded by 40.6% to BRL 235 billion (US$ 114.8 billion) from the same period last year.Benchmark rate is falling
Brazil’s benchmark rate was once one of the world’s highest. But successful economic reforms over the past several years have pushed Selic, Brazil’s central bank benchmark rate, from nearly 30% in 1998 to 8.65% in August 2009.The government raised the rate several times to curb inflation from March 2010 to August 2011, reaching 12.42%. Unexpectedly, the central bank cut its key interest rate in September 2011 due to slowing global and domestic economic growth and has continued to do so, reaching an all-time low of 8.07% in July 2012. The benchmark rate is likely to decline further to 7.25% by end of 2012.Declining rental yields
Brazil’s continuously rising property prices has been pushing down rental yields.In Rio de Janeiro, where strongest price movement were witnessed, rental yields for apartments ranged from 4.03% to 5.36% in November 2011, according to the Global Property Guide, down from average yields of 7.8% in 2009.Rental yields in São Paulo ranged from 4.22% to 7.81%, with higher yields for smaller apartments, down from average yields of 8.33% in 2009.Penthouses in São Paulo can have yields ranging from 6.7% to 8.75%.Housing deficit
Brazil still has Latin America’s highest level of inequality, very visible in the favelas on the hilly outskirts of Rio de Janeiro and other cities. The underlying problem of housing scarcity remains, as is evident in the 8 million “housing deficit” in 2011, a climb from 6.4 million units in 2005. Of this, 90% belongs to the poorest income bracket.
Brazilians, especially the poor, find housing unaffordable because of the high property prices. In São Paulo, around 62% of families find it expensive to own a house, based on a study by the Inter-American Development Bank (IADB).Home ownership is at 75%, with only about 14% of the 42 million housing stock rented. But around 85% of all homeowners live in low quality, self-built, single-room housing units.São Paulo’s metropolitan area has an estimated population of 19.8 million, based on the IBGE’s August 2011 estimate. Brazil’s 15 most populous metropolitan areas account for 37.35% of the total population.Favelas were named after the squatter settlements on the hill Morro da Favela, near the centre of Rio. It is estimated that about one-third of Rio’s population lives in favelas. The situation is the same in other major cities, such as Brasilia and São Paulo; perhaps 40% of these cities´ population lives in these squatter settlements.My Home, My Life
The housing program Minha Casa Minha Vida (My House, My Life), launched in March 2009, was one of the popular federal government programs launched during former President Lula da Silva’s 8-year term.With an initially allocated budget of BRL 36 billion (US$ 17.55 billion), the program aimed to build 1 million houses during 2009 and 2010 for low income families, specifically those earning up to three times the national minimum salary. By end of 2010, 1,005,028 units had been contracted, according to CEF.The second stage of the program was officially launched in June 2011. It has a government budget allocation of BRL 72 billion (US$ 35.10 billion), and targets the construction of an additional 2 million houses by end-2014. By August 2012, one million houses had been built. President Rousseff announced that by 2014, her administration would have contracted 2.4 million houses, added to the one million houses contracted under the previous administration.Some changes were introduced in the latter stage such as the increase of price ceiling for units, end of height restrictions on apartment blocks and installation of solar panels.Of the total three million houses:
- 1.6 million homes are intended for families earning 0 -3 times the monthly minimum wage (earning between BRL 0 and BRL 1,635 a month)
- 1 million homes for families with salaries 3-6 times the monthly minimum wage (monthly income ranging from BRL 1,635 to BRL 3,270)
- 400,000 homes are allocated for families earning 6-10 times the monthly minimum wage (monthly wages between BRL 3,270 and BRL 5,450).
Under the program, subsidized mortgage loans were extended to middle and lower income homebuyers through the state-owned bank, Caixa Economica Federal (CEF).Northeast Brazil’s growing popularity
Northeast Brazil, the poorest region in Brazil, is now catching up with the prosperous Southern Brazil. Though the Northeast region remains the poorest, with 27.8% of the country’s total population but accounting for just 13.5% of GDP in 2011, the region has been the country’s star economic performer over the past decade.From 2000 to 2010, Northeast’s real GDP growth rose by an annual average of 4.2%, higher than the 3.6% annual growth for the rest of the country.The Northeast has become a popular holiday destination for wealthy Brazilians in recent years, thanks to its fine beaches.Now the area – particularly the cities of Natal, Recife and Fortaleza – benefits largely from the residential property boom and improved tourism infrastructure. Smaller towns with higher housing deficits are part of the Minha Casa, Minha Vida programme. Demand for rental accommodations has risen particularly in more desirable areas.Second-home buyers from the southern and central regions have also turned their attention to Northeast Brazil. Coastline properties in Northeast Brazil are still a lot cheaper than those near São Paulo or Rio de Janeiro.“Right now, the northeast is one big building site,” says Federal Integration Minister Fernando Bezerra Coelho. The port and industrial complex of Suape is being expanded. A petrochemical plant and a huge car factory are under construction. The government is expanding the Atlantic coastal highway. Over a hundred firms have moved in. The 2014 World Cup stadium is being constructed in Natal.Granted that there is a marketing hype over the northeast, there are still risks involved in investing there. According to Exame Magazine, there were visible declines observed on overseas investment in Natal over the recent years, due to lack of capital availability from Europe (which makes up most of foreign demand for the secondary market in the Northeast).Long term industrial sustainability is also questionable, since most states in the Northeast rely heavily on tourism, fisheries and agriculture.According to Ruban Selvanayagam, housing developer and investment advisor for the Fez Tá Pronto Construction System, the Northeast’s main problem, as well as Brazil’s, is inflation in the price of land, labour, and construction materials. Selvanayagam also points out that salaries in the region are mostly lower than average class D and E earnings of BRL 792 (US$ 386), the prime market of the Minha Casa, Minha Vida program.Modest recovery in 2012
The first year of Dilma Rousseff’s term in office was marked by an underwhelming economic performance, with a meagre growth rate of 2.7% in 2011, a steep decline from 2010’s 7.5% growth. Economists are pessimistic about an economic recovery this year, forecasting 1.7% GDP growth in 2012. The government, however, expects an economic rebound next year, and is targeting a 4.5% growth in 2013. New tax incentives including energy taxes and breaks on payroll are being considered, according to Finance Minister Guido Mantega.However Brazil surpassed United Kingdom as the sixth largest economy in the world with a Gross Domestic Product totalling US$ 2.469 trillion.Under president Lula da Silva Brazil’s economy grew by an average of 4.3% from 2004 to 2006 and then rose by an average of more than 5% during 2007 and 2008. Brazil wasn’t spared from the economic contraction in 2009, but it was minimized at 0.3%.Although Brazil’s economy is now sluggish, Rousseff remains popular among Brazilians, enjoying high approval ratings. In a survey by Datafolha last April, a research institute associated with the Folha de S. Paulo, Rousseff’s center-left government received a 62% rating, described as “excellent” or “good”.Brazil’s productivity shortfall
The talk of Brazil’s boom conceals a fundamentally troubling situation – low productivity growth. As compared to China’s productivity gain of 808% over the last 30 years, Brazil’s productivity dropped by 15% during the same period. Over the past decade, salaries in Brazil have increased by 125%, but in contrast productivity increased by only 22%.Unemployment remains low despite Brazil’s slowing economy. In May 2012, unemployment was 5.8%, down from the previous year’s 6.4%, and down from 12% in 2003.Inflation has not been a major problem for Brazil this year. In contrast to last year’s 6.9% annual inflation, the CPI rose by 5.2% during the year to July 2012. The Banco Central do Brasil expects inflation to be 4.92% in 2012, down from 6.6% from the previous year.This year, average nominal wages are expected to rise by 7.4%, higher than the IMF’s forecasted inflation of 5.2%, according to a study conducted by ECA International.
"O dúplex de 3 mil metros quadrados foi avaliado em R$ 15,4 milhões e está situado em Manhattan"