Pegando os dados do Fipe Zap, comparei o preço dos imóveis no Rio e SP (não é nenhuma disputa bairrista não, é só pq SP é a unica cidade que tem informação desde jan/2008, como o Rio).
Curiosamente o Rio passou a ter aumentos mensais maiores do que São Paulo em Set/2009, praticamente coincidindo com a escolha para sede de um certo evento esportivo, em 2 de Outubro de 2009. Coincidência?
Abs
6 comentários:
Andre, segue um relatório do Safra que de repente te interessa.
"Facts & Insights #3: Newly-built Homes Are Shrinking for the Sake of
Affordability
Fact: There has been a prominent downsizing in new homes launched by
Brazilian homebuilders.
When revisiting EMBRAESPs numbers for the past five years, we found a
piece of data that officially endorsed what anecdotal evidence has
indicated: the average size of homes launched by homebuilders in São Paulo
(in both the city and metro area) is shrinking every year.
Although our investigation encompassed just the data for São Paulo, as this
is the only reliable source of statistics available, we believe this trend
can be spanned elsewhere in the country (MCMV program launchings aside).
Insight:
Although on a price/square meter ratio, prices have skyrocketed in recent
years, with the average unit launched in the city of SP in 7M11 priced at
R$6,200/sqm vs. R$3,458 in 2006, the average price of launched units has
risen at a much slower pace, and stood at R$473,000 (vs. R$392,000 in
2006). The caveat is that consumers are paying roughly the same price today
(in real terms) for a house that is 32% smaller than what this amount could
purchase in 2006 (76 vs. 113 square meters).
Conclusion: In our conversations with investors, the issue of rising home
prices (and how sustainable this is) comes up more often than not. But most
of the time, investors are looking at the price per square meter and
questioning how this new price reality can fit in the pockets of the
average middle-class Brazilians whose financial condition, though better
than 5-6 years ago, has not followed the pace with rising prices. We
believe the answer to the affordability equation lies in three pillars:
(i) Credit: longer and cheaper in the past five years, there has been a
reduction in interest rates on mortgages and an extension in tenors to 30
years, bringing down the monthly installments.
(ii) Location: in the main cities, new homes have been increasingly
launched farther from major neighborhoods, and homebuilders tend to rename
previously-disliked areas to make them more attractive.
(iii) Size: new homes are shrinking every year, so that the same
average-priced home is now 35% smaller than it was five years ago.
By selling smaller, farther-away homes with 30-year installment plans,
homebuilders have managed to couple with the rising costs of land and labor
while keeping profitability. At the same time, the first home has become
affordable to an increasing number of Brazilian families. In a country with
such a pent-up demand for homes as Brazil, it comes as no surprise that
most peoples new homes are the ones that fit their budgets, not
necessarily the one that the average family would desire in terms of size
and location. However, the downward trend in unit size has a limit as
shown by the relative stability seen in 7M11 vs. 2010 , and it will be
harder for builders to push even smaller homes for customers from now on.
Just for the curious readers, the average new house size in Australia
increased by 51% in the past 25 years, to 245.3 square meters¹; in the US,
the average new home built today has 251 sqm, up by 93% in relation to the
past four decades². According to a survey held by the Commission for
Architecture and the Built Environment³, newly-built homes in the UK were
the smallest in Europe as of 2009, at just 76 square meters (vs. 113 in
France and 137 in Denmark). It is interesting to bear these figures in mind
when comparing price-to-income ratios for different countries."
abs,
poxa, esse report q o iconoclastas colou está excelente, e merecia subir p/ post.
comentários:
a subida estelar dos preços foi possível (coube no bolso) graças a:
- crédito
- lançamentos cada vez + afastados do centro (ou centros) dinâmico da cidade
- encolhimento paulatino do tamanho médio das unidades
realmente, um 2 qtos era há 5 anos, um Apto de 70-90m2. Hj esse range deve estar em 60~70 m2, em média.
isso é péssimo, pois esses movimentos de encolhimento de aptos criam noramalmente tendências de longo prazo e são difíceis de quebrar - isso é o q me parece.
uma criado o "conceito" de lares pequenos em determinada cidade / bairro, com lançamentos em profusão, isso termina, por diversas razões, por vincular e condicionar os lançamentos futuros.
o relatório é um tanto otimista, ao dizer q “...and it will be harder for builders to push even smaller homes for customers from now on.”.
eu tenho minhas dúvidas...se as principais construtoras q operam em determinada cidade ou bairro lançam aptos de 2 qtos 10% menores do q há 2 anos, o consumidor q trabalha e precisa morar por ali acaba entubando essa sardinhas em lata.
de novo voltamos à questão da mobilidade urbana: como a mobilidade nas cidades brasileiras é, via de regra, péssima (em relação ao 1o mundo e mesmo comparando-se a países + próximos da gente), o cliente fica mais vulnarável a estratégias de "encolhimento deliberado de imóveis", pois ele PRECISA morar geograficamente perto do trabalho.
No RJ, por exemplo, qq deslocamentozinho muquirana de + de 20Km leva + de 1 hora, 1,5 horas.
sobre RioXSP, é evidente q o evento esportivo influencia.
mas influencia as expectativas FUTURAS, q se materializam no preço AGORA.
ou seja: embute uma aposta.
sinceramente, não vejo RJ escapando do efeito "barriga" q esses mega-eventos produzem.
isso ocorreu invarialmente em todas as cidades em países - digamos - em desenvolvimento/emergentes.
concordo com o Frank... e acho que o rio entrou numa rota recente de internacionalizacao que ajuda tambem.
Frank isso é o maior absurdo do mundo:
1. nos EUA a bolha fez aumentar a media dos imoveis, a qualidade, o mobiliario, aqui a bolha só está enriquecendo algusn, com, pernda na qualidade, é errado e é cruel
2. o evento esportivo dura apenas algumas semanas, passado isto haverá hordas de desmpregados da construção que inflacionaram as obras, além de imoveis construidos no auge da expectativa que vão ficar enclahados.
Dois abusrdos sem tamanho, é dificl ler isso e ficar "frio".
Anonimo,
acho que o q o Frank quis dizer é que os eventos esportivos tornam SIM o preço mais "artificial", pois antecipam (e exageram) uma melhoria (ou possível melhoria) no local.
Por isso, o preço no Rio seria MENOS sustentável do q no resto do BR, pois esse fator especulativo aqui é mais forte.
Abs
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